Hipertensão, diabetes, histórico familiar, estresse e tabagismo são alguns dos fatores que aumentam as chances de uma pessoa desenvolver doenças cardíacas. Nos últimos cinco anos, mais de 31 mil baianos morreram de infarto no estado, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
Comecei a sentir dores no peito, então resolvi ir ao hospital. A médica me passou um remédio de uso contínuo e, a partir daí, a cada dois meses, faço exames para monitorar o coração, conta o aposentado Carlos Alberto Cerqueira, 82 anos.
A médica que acompanha Cerqueira é a cardiologista Taís Dantas Sarmento, coordenadora do serviço de cardiologia do Hospital da Bahia. Ela explica que os fatores de risco que potencializam o desenvolvimento de doenças cardíacas são diversos e multifatoriais. Há quadros cardíacos genéticos, “por isso a extrema importância do histórico familiar”, assim como doenças como obesidade e hipertensão, que aumentam o risco de cardiopatias.
Há também fatores modificáveis, que dependem do estilo de vida da pessoa, como o sedentarismo e o tabagismo. “Adquirir hábitos saudáveis é essencial para a saúde do coração. Atualmente, entre as principais razões por trás desse crescente número de casos cardíacos está a epidemia de obesidade, acompanhada de colesterol, pressão e glicemia altas, além do próprio envelhecimento da população”, alerta Taís Sarmento.
Fonte: A Tarde