27 jul 2025

Ciclista morre após ser atropelada por juiz embriagado com mulher nua no colo

A ciclista Thais Bonatti, de 30 anos, morreu neste sábado (26) após ter sido atropelada por um juiz aposentado que conduzia uma caminhonete sob efeito de álcool com uma mulher nua sentada em seu colo.

O caso, que chocou a cidade de Araçatuba, no interior de São Paulo, ocorreu na manhã da última quinta-feira (24).

De acordo com a Polícia Civil, o responsável pelo atropelamento é o juiz aposentado Fernando Augusto Fontes Rodrigues Junior, de 61 anos. Ele havia acabado de sair de uma boate na companhia de uma mulher e estacionado o veículo, uma caminhonete Toyota Hilux, nas proximidades de um supermercado. Em seguida, a mulher que, segundo testemunhas, estava completamente nua subiu no colo do magistrado, momento em que o carro acelerou bruscamente na contramão e atingiu Thais, que trafegava de bicicleta pela via.

Com o impacto, Thais sofreu politraumatismos e traumatismo craniano grave. Ela foi socorrida em estado crítico e passou por duas cirurgias emergenciais. Durante o tratamento, sofreu duas paradas cardíacas. Os médicos responsáveis pelo atendimento chegaram a afirmar que “só um milagre” poderia salvá-la, dada a gravidade do quadro clínico. Infelizmente, Thais não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

O irmão da vítima, William Aparecido de Andrade, relatou à TV TEM que a família está em estado de choque com o ocorrido. “É inacreditável o que aconteceu com a minha irmã. A gente espera justiça. Isso não pode passar impune”, disse.

O juiz aposentado foi detido logo após o acidente e apresentava sinais evidentes de embriaguez, conforme confirmado pela Polícia Militar. No entanto, após ser conduzido à delegacia, Fernando Rodrigues Junior foi liberado após pagar fiança. Ele responderá em liberdade por homicídio com dolo eventual, já que assumiu o risco de provocar a morte ao dirigir em condições tão imprudentes.

A Corregedoria do Tribunal de Justiça de São Paulo foi notificada e informou que acompanha o caso. A OAB e outras instituições da área jurídica manifestaram indignação e exigem uma apuração rigorosa dos fatos, além de medidas disciplinares compatíveis com a gravidade do episódio.

Redação FR Notícias com informações Bnews

 

 

DESTAQUE
spot_img
spot_img
spot_img