09 dez 2024

Laudo indica que jovem de Pindobaçu foi decapitado ainda vivo em ritual de crueldade na cidade de São Carlos

Em um crime que chocou a cidade de São Carlos, quatro homens foram presos pela Força Tática da Polícia Militar de São Carlos na sexta-feira (2), acusados de matar e decapitar um homem identificado como Iago Felix de Morais, 29 anos, natural de Pindobaçu.

De acordo com informações apuradas pelo SCA, o crime teria ocorrido na noite de terça-feira (30). A Polícia Militar, acionada por denúncias, iniciou as diligências e conseguiu localizar dois dos suspeitos, que confessaram o crime e indicaram o local onde o corpo foi abandonado.

O corpo nu e decapitado de Iago foi encontrado em um local de difícil acesso, na represa do 29. A cabeça da vítima foi localizada em uma mata no bairro São Carlos VIII. Um VW Gol, pertencente a um dos suspeitos, também foi apreendido no mesmo bairro. Outros dois envolvidos foram presos durante as diligências. Um quinto suspeito permanece foragido.

Segundo o comandante da Força Tática, capitão Rodrigo Dellanina, um dos criminosos chegou a exibir a cabeça da vítima pelas ruas do bairro São Carlos VIII, em um ato de extrema crueldade.

Estão presos temporariamente Weslei Gabriel, Nelson Vechiez Neto, seu pai Willian Paulino Vechiez, conhecido como “Cigano,  Vitor Antônio Cruz,  e Carlos André Giovani da Silva.

Segundo acusado, ele e os demais foram chamados por Cigano que estava com uma pedra grande de crack e os convidou para utilizarem a droga. Disse ainda, que todos entraram no Gol verde de Cigano e ficaram rodando e utilizando drogas. Em dado momento pararam para abastecer e comprar dois corotes de cachaça num posto de gasolina na avenida São Carlos. Após abastecerem o veículo, retornaram para o São Carlos 8 e ao descerem do carro, Cigano constatou que uma calota havia sumido, e em seguida adentraram em um terreno, fumaram crack e depois fizeram o trajeto inverso para localizarem a calota perdida e ao passarem por uma estrada de terra na região da UFSCAR encontraram Iago queimando fios de telefone. Após visualizar lago, Cigano teria engatado marcha à ré no carro e o convidou para irem na represa do 29 para fumarem crack.

Iago então se dirigiu para o carro, e ao se aproximar da porta, Cigano o segurou pelo pescoço enquanto o filho dele Nelson amarrou as mãos dele com enforca gato, mas todos imaginaram que era apenas uma brincadeira, inclusive lago.

Em seguida todos seguiram para a represa do 29 e ao chegarem no local, Cigano mandou todos descerem do carro. Após após todos saírem do veículo, Cigano empurrou lago no chão e começou a desferir facadas.

Ao ser surpreendido com a situação, o depoente alega que retornou para o interior do carro e nesse momento Cigano teria dito: “E aí Lelo, você não era irmão ou você ajuda a matar ele ou nós matamos você” (SIC). Diante da ameaça proferida por Cigano, o rapaz desceu do carro e pisou na cabeça do lago.

Segundo o declarante, lago estava vivo quando teve a cabeça arrancada, e após decapitá-lo, Cigano colocou a cabeça numa sacola branca de supermercado e guardou no porta malas do carro. Em seguida todos adentraram no carro e Cigano arremessou a faca utilizada no interior da represa do 29 e todos retornaram para o São Carlos 8 onde Cigano explicou que havia matado lago porque ele era “Jack” e depois começou a exibir a cabeça para os populares dizendo que tinha matado um Jack.

 

Os acusados devem ser indiciado pelo crime de homicídio e ocultação de cadáver.

A Polícia Civil trabalha com as hipóteses de acerto de contas pelo crime organizado e, baseado no depoimento de um dos envolvidos, da morte ter sido motivada por um ritual de magia negra.

Fonte: São Carlos Agora

 

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